ANTECEDENTES
No século XVIII, a
China – com sua civilização milenar – ainda era a
maior economia do mundo, destacando-se na
produção de
seda,
porcelana e
chá. A Europa –
em particular a Grã-Bretanha – tinha enormes déficits
com a China, que não tinha maior interesse nos produtos
europeus e mantinha fortes restrições sobre o seu comércio
exterior.
Cantão era o
único porto aberto ao comércio estrangeiro.
Após a
conquista da Índia, no século XVIII, a Grã Bretanha investiu
contra a China. Alegando a resistência chinesa em abrir os
seus portos para as mercadorias inglesas e as restrições
impostas ao comércio inglês do ópio, vindo da Índia, a Grã
Bretanha – em nome do “livre comércio” – deflagrou a
primeira guerra do ópio e a obrigou a China a assinar o
Tratado de Nanquim (1842), cedendo-lhe Hong Kong e mais
5 portos. Já as 2ª e 3ª guerras do ópio (1856 e 1858)
impuseram à China a concessão de mais 11 portos às potências
européias. Novas agressões ocidentais ocorreram em 1884/5
(França), 1894/5 (Japão) e 1900 (Guerra das Oito Potências).
Assim, China
foi transformada em uma semi-colônia da Grã Bretanha, EUA,
França, Alemanha, Áustria, Rússia, Japão e Itália e o seu
povo humilhado e lançado na miséria. Em seus principais
parques, podia-se ler: “proibida a entrada de cães e de
chineses”...
A revolta do
Reino Celestial Taiping (1851-1864) e a rebelião dos
Boxers – “Punhos da Harmonia e da Retidão”
(1898-1900) são alguns exemplos da luta do povo chinês
contra a opressão imperialista e semi-feudal e todas foram
esmagadas a ferro e fogo. Na repressão aos Boxers, o
Imperador alemão Guilherme II determinou que suas tropas
seguissem o exemplo de Átila, arrasando Pequim e matando
todos os chineses que caíssem em suas mãos, para que “jamais
ousem olhar o rosto de um alemão”.
Em 1911, foi
derrubada a incompetente dinastia Qing e proclamada a
República. Em Nanquim, delegados de dezesseis assembléias
provinciais elegeram Sun Yat-sen – líder da burguesia
chinesa – como presidente provisório, função que assumiu em
1º de janeiro de 1912. Já a Assembléia Nacional de Pequim
indicou como 1º Ministro Yuan Shikai – chefe militar ligado
à Inglaterra e à dinastia Qing.
Mas, a frágil
burguesia chinesa era impotente para enfrentar a dominação
semi-colonial e semi-feudal que existia na China. Em 12 de
fevereiro de 1912, a corte manchu – após receber de Yuan
Shikai a garantia de que teria uma pensão anual de quatro
milhões de dólares chineses, manteria a posse do tesouro
imperial e seguiria residindo na Cidade Proibida, –
anunciou a abdicação do imperador Puyi (então com cinco
anos) e transferiu todo o poder a Yuan Shikai, o qual
ignorou Sun Yat-sen como presidente e o fez renunciar,
impondo uma dominação autocrática.
Sun Yat-sen
criou, então, o Partido Nacionalista Republicano
(Kuomintang) – sucessor da sua Liga Juramentada –
que apesar de ter sido vitorioso nas eleições de 1913,
foi impedido por Yuan Shikai de assumir o governo. Em 1914,
Yuan Shikai dissolveu a Assembleia Nacional e instaurou um
regime ditatorial. Sun Yat-sen teve de exilar-se no Japão.
Em fins de 1915, Yuan Shikai proclamou-se imperador, mas
defrontou-se forte resistência e não conseguiu o seu
intento, falecendo em junho de 1916.
Abriu-se
então um período de esfacelamento político da China e de
disputa entre os diversos caudilhos militares regionais – os
“senhores da guerra” –, cada um apoiado por um dos
imperialismos. Ficou cada vez mais claro para o povo chinês
que a proclamação da República era insuficiente para que a
China se libertasse da opressão e da exploração imperialista
e semi-feudal.
A vitória em
1917 da Revolução Russa e a sua conclamação aos povos de
todo o mundo para se levantarem contra a dominação
imperialista repercutiu profundamente nos setores mais
avançados da intelectualidade chinesa.
A 1ª Guerra
Mundial, por sua parte, favoreceu o desenvolvimento do
capitalismo e o fortalecimento do proletariado chinês,
preparando o terreno para a difusão do marxismo, do qual se
aproximaram destacados intelectuais como Li Dazhao, Chen
Duxiu e Deng Zhongxzia.
Em junho de
1918, Li Dazhao – que era o Diretor da Biblioteca de Pequim
– publicou uma Saudação à Revolução Russa, onde
afirmava: “devemos (...) saudar a aurora da nova
civilização (...) a nova Rússia que está fundada sobre a
liberdade e o humanismo”. Nesse mesmo ano, Li Dazhao
organizou um grupo de estudos sobre o marxismo, em torno da
qual passaram a gravitar estudantes e professores, entre
eles Mao Tse-tung, que nessa época vivia em Pequim e
trabalhava na biblioteca da universidade.
Em maio de
1919, atendendo a um pedido de Chen Duxiu – então reitor da
Universidade de Pequim e editor da Juventude Nova a
mais influente revista chinesa da sua época – Li
Dazhao organizou uma edição especial sobre o marxismo, na
qual escreveu o ensaio “Minhas concepções marxistas”,
que teve grande repercussão.
Desde sua
adesão ao marxismo, Li Dazhao preocupou-se em adaptá-lo à
realidade chinesa – um país majoritariamente camponês –,
tendo em conta o papel central que a teoria de Marx dava ao
proletariado urbano. Afirmou, então, que assim como os
capitalistas exploravam os seus operários, todo o povo
chinês era explorado pelos países imperialistas e a China
havia se transformado em uma “nação proletária” e o país
inteiro era uma parcela do proletariado mundial. Ao mesmo
tempo, ele destacava a importância dos camponeses na
libertação da China: “Nossa China é uma nação rural e a
maioria da classe trabalhadora é composta de camponeses. Se
eles não forem libertados, toda a nossa nação não será
libertada também.”
Encerrada a
1ª Guerra Mundial, os delegados chineses à Conferência de
Paz de Paris, em 1919, pleitearam a abolição de todas as
possessões estrangeiras na China e a retirada de suas
tropas, mas foram totalmente ignorados pelas potências
coloniais, que além de entregarem ao Japão as antigas
concessões alemãs, ainda declararam a China “território
aberto a todas as nações do mundo”.
Em repúdio a
essa traição, eclodiram na China, em 4 maio de 1919, grandes
manifestações contra a dominação imperialista. Iniciadas
pelos estudantes, os protestos logo ganharam o apoio e
participação de dezenas de milhares de operários e de
parcelas da pequena burguesia. Fruto dessa luta, delegados
de uniões estudantis de 30 localidades criaram, em junho de
1919, a União dos Estudantes da República da China.
Apesar da forte repressão, os protestos se mantiveram por
vários meses e fizeram com que a delegação chinesa fosse
forçada a não assinar o Tratado de Versalhes.
Quando o
Governo Soviético renunciou publicamente a todas as suas
possessões e privilégios na China, a simpatia pelas as
idéias marxistas e socialistas aumentou ainda mais, tanto
entre os estudantes e a intelectualidade como entre os
trabalhadores.
A FUNDAÇÃO
DO PARTIDO COMUNISTA DA CHINA
A formação do
Partido Comunista da China não foi fruto do acaso ou do mero
desejo de um grupo de pessoas, mas decorreu de uma
necessidade histórica e do amadurecimento de condições
objetivas e subjetivas para o seu surgimento. Entre os
principais acontecimentos que foram decisivos para a sua
criação destacam-se:
1)
A derrota da
revolução republicana de 1911, dirigida pela burguesia
chinesa, demonstrando sua incapacidade em dirigir de forma
conseqüente a luta antiimperialista e anti-feudal, para a
conquista do renascimento da nação chinesa.
2)
O
desenvolvimento capitalista da China e o surgimento de uma
combativa classe operária que – ainda que pouco numerosa –
mostrou ser capaz de aglutinar em torno de si a juventude
estudantil e a intelectualidade progressista e de dar um
rumo conseqüente às lutas camponesas.
3)
A traição das
“democracias ocidentais” em Versalhes – desnudando-se como
potências coloniais sem quaisquer escrúpulos – e as grandes
manifestações de maio de 1919, que sacudiram a China de
norte a sul e deixaram claro que só a organização
revolucionária do povo chinês o libertaria.
4)
A vitória da
Revolução Russa em 1917, que mostrou o potencial
transformador das massas operárias e camponesas para
eliminar todo o tipo de exploração e opressão e indicou a
edificação do socialismo como o único caminho para o
renascimento nacional da China.
É nesse
contexto que, em abril de 1920, a Internacional Comunista
estabeleceu contato com Li Dazhao e Chen Duxiu, através de
Grigori Voitinsky e Yang Mingzhai, que viajaram até a China.
Em maio de 1920, Chen Duxiu organizou uma sociedade de
estudos marxistas em Xangai, que deu origem ao Círculo
Comunista de Xangai. Em agosto de 1920, foi criada em Xangai
a Liga da Juventude Socialista, que se expandiu para
diversas províncias, inclusive Hunan, onde Mao Tse-tung
criou um grupo de estudos sobre a Rússia e um núcleo local
da Liga da Juventude Socialista.
Ainda em
agosto de 1920, foi traduzido e publicado pela primeira vez
na China o “Manifesto do Partido Comunista” e a seguir
outras obras marxistas. Em outubro de 1920, foi constituído
o Círculo Comunista de Pequim. Em novembro de
1920, o círculo comunista de Xangai criou a revista mensal e
semi-legal O Partido Comunista. Entre o final de 1920
e o início de 1921, foram criados grupos comunistas em
Wuhan, Changsha, Jinan e Guangzhou.
Também foram
formados grupos comunistas de estudantes chineses no Japão,
na Alemanha e na França. Do grupo francês, faziam parte Chou
En-lai, Deng Xiao-ping, Li Li-san e Chen Yi e outros futuros
dirigentes do PCCh. Na Alemanha, destaca-se Chu Teh. Esses
primeiros grupos comunistas dedicaram-se a divulgar o
marxismo e o socialismo, publicar periódicos, criar cursos
noturnos para operários e organizar sindicatos de
trabalhadores.
Em março de
1921, realizou-se um encontro de representantes desses
grupos comunistas, que estabeleceu as bases políticas para a
criação do Partido Comunista da China. Em 23 de julho de
1921, na Av. Wangzhi nº 106 (hoje Huangpi Nam Lu, 374),
concessão francesa de Xangai, no primeiro andar da escola
feminina Po Wen (fechada por conta das férias de verão), foi
aberto o 1º Congresso do PCCh, com a participação de 12
delegados (entre eles Mao Tse-tung), que representavam 53
comunistas de 7 localidades (Xangai, Pequim, Changsha,
Wuhan, Jinan, Guangzhou e Japão). Como observadores,
participaram Maring e Nicolski, delegados da Internacional
Comunista.
Ao receberem
a visita, no seu último dia de trabalho, de um desconhecido
e desconfiarem tratar-se de um agente policial (o que depois
se confirmou), o Congresso foi suspenso, sendo concluído em
uma embarcação, no lago Nanhu, província de Zhejiang. Por
razões variadas, Li Dazhao e Chen Duxiu – eleito
secretário-geral do Partido – não puderam estar presentes no
Congresso.
O Congresso
aprovou a filiação à IC, a luta pelo socialismo e o
comunismo, a organização dos operários em sindicatos, mas
não indicou os caminhos da “revolução democrática” na China.
Será somente no seu 2º Congresso que o PCCh definirá o
caminho da revolução democrática, antiimperialista e
anti-feudal.
Assim que foi
criado, o PCCh precisou ir para a clandestinidade, devido às
perseguições. Os primeiros anos foram de busca de
enraizamento na classe operária e de combativas greves. A
violenta repressão cobrou muitas vidas dos comunistas.
A PRIMEIRA GUERRA CIVIL REVOLUCIONÁRIA
Com o apoio
de um grupo de pequenos “senhores da guerra”, simpáticos à
República, Sun Yat-sen retornou a Cantão, em 1923, e
proclamou-se o governante legal da China. Em seguida,
procurou o apoio da União Soviética e dos comunistas
chineses para consolidar e expandir o seu poder.
Incentivado
pela IC, o 3º Congresso do PCCh, em julho de 1922 aprovou
uma aliança com Sun Yat-sen e com o Kuomintang. Foi
feito um acerto com o próprio Sun Yat-sen para que vários
militantes comunistas se filiassem em caráter individual ao
Kuomintang – inclusive Li Dazhao e Mao Tse-tung – com
o objetivo de ajudá-lo a assumir posições mais avançada. O
1º Congresso do Kuomintang, em 1924, aprovou a
aliança com a Rússia e com o Partido Comunista, assim como o
seu apoio aos camponeses e operários. Uma quarta parte dos
eleitos para a direção do Kuomintang eram comunistas.
Essa aliança
fortaleceu o Kuomintang e o PCCh e passou a contar
com o apoio, inclusive militar, da URSS, a qual enviou
conselheiros militares e colaborou na criação da Academia
Militar de Huangpu, em maio de 1924, que passou a ter
Chiang Kai-shek como comandante e Chou En-lai como
vice-diretor do departamento político.
Em 1925, o
renovado exército do Kuomintang derrotou os outros
caudilhos militares de Cantão e unificou toda a província.
Em março de 1925, faleceu Sun Yat-sen, aliado sincero dos
comunistas, e Chiang Kai-shek, ligado a setores de direita,
assumiu a liderança do Kuomintang, colocando em
cheque a aliança com os comunistas. A direção do PCCh –
liderada por Chen Duxiu com o apoio dos delegados da IC –
ficou temerosa de um rompimento e dobrou-se às pressões de
Chiang Kai-shek, contribuindo para o fortalecimento da ala
direita do Kuomintang.
Em março de
1926, Chiag Kai-shek afastou os comunistas e os conselheiros
soviéticos da Academia Militar de Huangpu e do 1º Corpo do
Exército e decretou o Estado de Sítio. Chou En-lai chegou a
ser preso, mas depois foi solto. A proposta de Mao Tse-tung
e Chou En-lai de realizar um contra-ataque – tendo em conta
a influência dos comunistas no Exército – foi descartada. A
seguir, Chiang Kai-shek fez um verdadeiro expurgo dos
comunistas nos postos de direção do Kuomintang.
Mas como
precisava do apoio da URSS e do PCCh para a Expedição ao
Norte, que estava por iniciar, Chiang Kai-shek suspendeu
por um tempo os seus ataques aos comunistas. As grandes
vitórias obtidas pela Expedição ao Norte, à medida
que avançava, desencadearam um auge revolucionário nos
campos e nas cidades, mas a direção do PCCh abdicou de
fortalecer-se frente a Chiang Kai-shek, que cada vez mais
concentrava em suas mãos o controle do exército e
confabulava com as potências imperialistas.
Em 12 de
abril de 1927, Chiang Kai-shek rompeu traiçoeiramente a
aliança com os comunistas. A partir de então, até meados de
1928, foram assassinados mais de 300 mil revolucionários,
entre os quais 26 mil comunistas. O PCCh – que no auge da
luta havia contado com cerca de 60 mil filiados – ficou
reduzido a pouco mais de 10 mil membros e teve de mergulhar
na mais dura clandestinidade, com boa parte de seus
militantes indo para as áreas rurais, para iniciar uma longa
resistência armada, que 22 anos depois – em 1º de outubro de
1949 – levou os comunistas ao poder.
A LONGA
MARCHA RUMO A UM SOCIALISMO COM CARACTERÍSTICAS CHINESAS
Desde então,
o Partido Comunista da China – que neste ano comemora um
século de lutas – travou incontáveis batalhas, passando pela
2ª Guerra Civil Revolucionária contra Chiang Kai-shek
(1927-1937), pela Guerra de Libertação contra o Japão
(1937-1945) e pela 3ª Guerra Civil Revolucionária
(1946-1949), quando derrotou Chiang Kai-shek e os Estados
Unidos e conquistou o Poder.
Nessa
caminhada, o PCCh acertou e teve erros, acumulou vitórias e
sofreu reveses, mas se manteve sempre fiel ao seu povo e ao
objetivo de liquidar com a opressão imperialista e o jugo
feudal-capitalista.
São enormes
os ensinamentos que este longo processo transformador nos
proporciona até hoje, quando a China Socialista tornou-se a
maior e mais dinâmica economia do mundo, resgatou da pobreza
850 milhões de pessoas, nas últimas quatro décadas, e luta
por um mundo de paz e entendimento entre os povos, sem
qualquer tipo de opressão e hegemonismo.
Concluo,
destacando cinco importantes contribuições dadas pelo PCCh
aos revolucionários de todo o mundo nessa sua vitoriosa
trajetória de 100 anos:
1)
O PCCh
conduziu a primeira revolução vitoriosa em uma nação
semi-colonial e semi-feudal, desbravando novos caminhos para
a teoria marxista-leninista e rompendo na prática com a
falsa idéia da existência de um “modelo único” de revolução
e de uma “receita” única para a conquista do poder pela
classe operária.
2)
O PCCh deu
uma enorme contribuição na elaboração e compreensão do
processo de “guerra popular prolongada” para a conquista do
poder nos países predominantemente camponeses e de reduzida
classe operária industrial –, caminho alternativo à
insurreição urbana da Revolução Russa. Igualmente inovou ao
teorizar que nesses casos ainda que a classe dirigente seja
a classe operária – através do seu Partido – a força
principal da revolução será o campesinato.
3)
Vitoriosa a
revolução chinesa, o PCCh elaborou criadoramente o conceito
da “Nova Democracia” para o novo poder revolucionário
– baseado na aliança da classe operária com o campesinato, a
pequena burguesia urbana e a burguesia nacional –, essencial
para a transição de uma China semi-colonial e semi-feudal
para uma nação soberana, próspera e socialista. Conceito
que, adaptado às diferentes realidades, foi fundamental para
as revoluções em países coloniais, semi-coloniais e
dependentes.
4)
Após o XX
Congresso do PCUS, em 1956, que deu origem ao revisionismo
kruchovista e a sérios retrocessos na União Soviética, o
PCCh – em uma atitude de grande coragem – denunciou e fez
uma profunda crítica do revisionismo contemporâneo, o que
foi fundamental para que o movimento comunista internacional
não caísse todo ele no oportunismo.
5)
Perseverando
no caminho do socialismo e do internacionalismo proletário e
fiel ao espírito do marxismo-leninismo, o PCCh nunca
titubeou em fazer a autocrítica dos seus próprios erros –
inevitáveis na construção de uma nova sociedade, que almeja
acabar com toda a forma de opressão e exploração. Assim, em
fins de 1978, o PCCh iniciou profundas reformas econômicas e
sociais que – mantendo o rumo do socialismo – desbravaram
novos caminhos para a construção de um socialismo moderno e
renovado. Através delas, a República Popular da China
transformou-se na maior e mais dinâmica economia do mundo e
tornou-se fonte de inspiração de todos aqueles que lutam
pelo socialismo.
Por tudo isso, os 100 anos
do Partido Comunista da China são motivo de orgulho e
alegria dos comunistas de todo o mundo e dos povos que
almejam um futuro livre de todo tipo de opressão e
exploração.
Longa vida para o Partido
Comunista da China e para a Revolução Chinesa!
*Raul Carrion é Historiador, dirigente Estadual do PCdoB-RS
e Presidente da FMG-RS