Estarrecido, o mundo assiste há quase um mês a mais violenta ofensiva já realizada pelo Exército de Israel – terra, mar e ar – contra a Faixa de Gaza, onde mais de 2 milhões de pessoas vivem em condições sub-humanas em 400 km2. Os bombardeios indiscriminados de bairros residenciais, prédios públicos, escolas, hospitais, mesquitas, poços de água, redes de esgoto, estações de energia elétrica e, inclusive, refúgios da Agência das Nações Unidas para Assistência a Refugiados (UNRWA), já causou a morte de mais de 2.000 pessoas, feriram e mutilaram milhares, forçaram o abandono de suas casas (cerca de 300 mil palestinos ficaram desabrigados), colocando-os na situação de refugiados em seu próprio território.
Segundo a ONU, 80% das vítimas são civis. No último dia 3 de agosto, o Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, denunciou que “durante os últimos 27 dias, Israel já matou e feriu 17 mil palestinos por hora e matou uma criança palestina a cada três horas”. O massacre em andamento levou o Conselho de Direitos Humanos da ONU a aprovar uma Resolução no último dia 23 de julho criando uma Comissão de Investigação das Denúncias de Crimes de Guerra. Entres seus 47 membros, apenas os Estados Unidos votaram contrariamente. E, após o bombardeio de uma escola da UNRWA, que abrigava 3.300 palestinos, causando a morte de crianças indefesas e funcionários da escola, o Secretário Geral da ONU, Ban Kim Moon, afirmou que “isso é um escândalo do ponto de vista moral e um ato criminoso”, assim como “uma nova violação flagrante do direito humanitário internacional”. O próprio país americano – principal sustentáculo militar, econômico e diplomático de Israel – foi obrigado a reconhecer que foi um “bombardeio vergonhoso”.
Em inúmeros países sucedem-se manifestações de protesto contra o massacre perpetrado pelas tropas israelenses contra a população palestina da Faixa de Gaza e erguem-se vozes de personalidades mundiais denunciando a barbárie em andamento e pedindo a imediata suspensão das operações militares e um mútuo cessar fogo. Portanto, a iniciativa de Carrion, apoiada por 33 deputados, somou-se aqueles que clamam pela imediata suspensão da ofensiva militar que há quase um mês Israel realiza contra a população palestina na Faixa de Gaza e o estabelecimento de uma trégua.
Raul Carrion – PcdoB
Stela Farias Lopes – PT
Heitor Schuch – PSB
Edgar Pretto – PT
Aldacir José Oliboni – PT
Miriam Marroni – PT
Valdeci Oliveira – PT
Miki Breier – PSB
Nelsinho Metalúrgico – PT
Jeferson Fernandes – PT
Gerson Burmann – PDT
Raul Pont – PT
Adão Villaverde – PT
Luiz Fernando Mainardi – PT
Vinicius Ribeiro – PDT
Ana Affonso – PT
Ciro Simoni – PDT
Juliana Brizola – PDT
Maria Helena Sartori – PMDB
Marcelo Moraes – PTB
João Fischer – PP
Silvana Covatti – PP
Dr. Basegio – PDT
Paulo Borges – DEM
José Antônio Paladini – PSB
Alvaro Boesio – PMDB
Aloisio Clasmann – PTB
Ronaldo Santini – PTB
Marisa Formolo – PT
Carlos Gomes – PRB
Mano Changes – PP
Ernani Polo - PP
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