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Carrion falou sobre militância e exílio
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Fizeram parte do testemunho. por vezes emocionado, os periodos de inicio de militância, da clandestinidade, a prisão e o retorno à Capital gaúcha, após a anistia.
Em 1971, Carrion foi preso e torturado no Dops-RS e na Oban (Operação Bandeirante), em São Paulo. Forçado ao exílio, morou no Chile, Argentina e Uruguai. "O que nós queremos é que sejam punidas essas pessoas que cometeram crimes de lesa-humanidade, corno assassinatos, torturas, estupros e outras cidades-, afirmou.
Carrion é historiador e funcionário público concursado do Ministério Público Estadual. Natural de Porto Alegre, cedo iniciou a sua atuação política. Aos 17 anos já militava no movimento secundarista e na organização revolucionária Ação Popular. O golpe militar de 1964 vai encontrá-lo no curso de Engenharia Química da UFRGS, onde logo se destacou como líder universitário na luta contra a ditadura.
A partir de 1965, ligou-se ao movimento sindical metalúrgico e calçadista de Porto Alegre. Em fins de 1969, ingressou no PCdoB. Após a anistia, foi vereador da Capital gaúcha por três mandatos. Está no segundo mandato como deputado estadual e líder do PCdoB na Assembleia gaúcha. É presidente estadual do PCdoB.
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