DHistória
Fundado em 1933, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região é a entidade representativa de classe dos trabalhadores metalúrgicos do maior pólo metal-mecânico do Rio Grande do Sul. Possui importante história de lutas reconhecida pela comunidade e do movimento sindical do estado e país. Seu presidente em exercício é Leandro Velho.
A base de atuação do Sindicato abrange os seguintes municípios: Caxias do Sul, Antonio Prado, Carlos Barbosa, Garibaldi, Farroupilha, Flores da Cunha, São Marcos, Nova Pádua e Vale Real. Possui uma sede social principal localizada na Rua Bento Gonçalves, no centro de Caxias do Sul. Possui ainda algumas subsedes em municípios da base de atuação e a Sede Campestre.
O Sindicato possui atuação intensa o ano inteiro, seja ao participar da lutas gerais dos trabalhadores, seja na sua ação permanente em defesa dos direitos e por mais conquistas para a categoria. Esta luta tem, nos meses de abril, maio e junho, destaque por conta da mobilização de dissídio (a data do dissídio dos metalúrgicos de Caxias do Sul é 1º de junho). Nos últimos anos, o Sindicato tem garantido os melhores acordos do estado para os metalúrgicos da região, graças à participação e mobilização da categoria.
A categoria metalúrgica em Caxias do Sul e Região soma cerca de 33 mil trabalhadores na ativa. Destes, cerca de 50% são sócios do Sindicato (nível bem superior à média nacional que é estimado em 18%).
Carrion
A história de militância de Carrion está intimamente ligada às lutas metalúrgicas do RS. Em 1965, vinculou-se aos movimentos metalúrgico e calçadista de Porto Alegre, participando ativamente das lutas da oposição metalúrgica e contribuindo para a reconquista do Sindicato dos Sapateiros de Porto Alegre.
Após intensa luta pelo fim da ditadura militar e um exílio por países da América Latina, Carrion retornou para Porto Alegre em fins de 1979, passando a trabalhar como técnico eletrônico em empresas do ramo metalúrgico. Reintegrado ao trabalho partidário, foi eleito secretário político do PCdoB em Porto Alegre. Na Conferência Estadual de 1981, também passou a compor a direção estadual e o seu secretariado.
Logo se destacou como ativista sindical e liderança metalúrgica. Por quatro anos consecutivos, foi eleito para a Comissão de Salários do Sindicato, em Porto Alegre, – responsável pela negociação dos dissídios –, compôs seus comitês de greve, representou a categoria em inúmeros congressos, fez parte de duas chapas de oposição. Em 1987, apesar de ter estabilidade como vice-Presidente da Cipa, foi demitido sob a alegação de justa causa, não mais conseguindo emprego na categoria. Só dez anos depois teve os seus direitos reconhecidos pela Justiça do Trabalho.
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