No local, Carrion colou adesivos que indicam o passado de violação de direitos humanos ocorridos no prédio. Em 1971, ao chegar à casa de um militante, ex-funcionário da Petrobras, Carrion foi preso pelos órgãos de repressão da ditadura. Acusado de ser o secretário do PCdoB no Rio Grande do Sul, foi submetido durante dois meses a torturas no Dops, no RS, e na Operação Bandeirantes (Oban) em São Paulo – principal centro de torturas clandestino no país.
O Comitê é coordenado pelo vereador Pedro Ruas. Ao todo foram colados 92 adesivos em formato de setas indicando o caminho que os prisioneiros faziam até onde eram as celas.
Participaram do ato o ex-governador Olívio Dutra, o coordenador geral do MEPPP (Movimento dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos), Carlos de los Santos, a ex-deputada Jussara Cony, o músico Raul Elwanger, o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, o ex-vereador Antonio Losada, o chefe de Polícia Ranolfo Vieira Jr., entre outras autoridades.
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