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Deputado Raul Carrion - PCdoB-RS

30/03/2012
Morte de brasileiro comprova perigo das armas de choque elétrico
Projeto de deputado comunista Raul Carrion proíbe uso de armas de choque durante manifestações populares.

DA morte do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, de 21 anos, em Sidney, na Austrália, no último domingo, reacendeu a polêmica sobre o uso de armas de choque elétrico. O líder do PCdoB na Assembleia, Raul Carrion, condenou durante sessão plenária a ação da polícia australiana e lembrou projeto de sua autoria sobre o tema.

"Neste sentido, apresentamos em 2009 o projeto de lei 229, que proíbe a utilização de armas de fogo e de armas de choque elétrico – taser, cacetetes elétricos, entre outras, nas atividades da Brigada Militar, que envolvam manifestações populares, dos movimentos sociais, e em reintegrações de posse."

Segundo testemunhas, o rapaz foi atingido pelo menos quatro vezes pela arma de choque, mesmo sem apresentar resistência à polícia local. "É bom lembrar que a Anistia Internacional condenou o uso deste tipo de armamento e o denunciou, inclusive, como forma de tortura", disse Carrion.

O Projeto 229/2009 aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça, aos cuidados do deputado Lucas Redecker (PSDB).