DA morte do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, de 21 anos, em Sidney, na Austrália, no último domingo, reacendeu a polêmica sobre o uso de armas de choque elétrico. O líder do PCdoB na Assembleia, Raul Carrion, condenou durante sessão plenária a ação da polícia australiana e lembrou projeto de sua autoria sobre o tema.
"Neste sentido, apresentamos em 2009 o projeto de lei 229, que proíbe a utilização de armas de fogo e de armas de choque elétrico – taser, cacetetes elétricos, entre outras, nas atividades da Brigada Militar, que envolvam manifestações populares, dos movimentos sociais, e em reintegrações de posse."
Segundo testemunhas, o rapaz foi atingido pelo menos quatro vezes pela arma de choque, mesmo sem apresentar resistência à polícia local. "É bom lembrar que a Anistia Internacional condenou o uso deste tipo de armamento e o denunciou, inclusive, como forma de tortura", disse Carrion.
O Projeto 229/2009 aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça, aos cuidados do deputado Lucas Redecker (PSDB).
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