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Carrion defendeu regulamentação da profissão
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O evento teve uma Sessão Especial pela passagem do dia do Capeirista e um ato pela regulamentação da profissão de Mestre de Capoeira e a Inserção da Capoeira na Escola através da Lei 10.639/03 e o Estatuto da Igualdade Racial.
Em sua fala, Carrion discorreu sobre a importância da capoeira como herança cultural e prática esportiva. Relatou sua experiência como praticante da capoeira na década de 1960, e o que o motivou a propor duas leis que criaram as Semanas Municipais e Estaduais da Capoeira.
"A prática da capoeira, que é uma fusão de três artes: música, poesia e coreografia, traduz o senso de realização coletiva, que se constitui na própria essência da arte, ou seja, sua prática nasceu não como um divertimento, mas como necessidade de proteção do povo escravizado. E este é um dos fatores a que se deve a força viva da arte popular: o caráter funcional da arte, esse aspecto de necessidade imperiosa que tem toda a arte que o povo cultua", disse Carrion.
O parlamentar defendeu a regulação da profissão de capoeiristas, hoje uma das maiores bandeiras de seus praticantes.
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