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Carrion recebeu balanço do GHC de Neio
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Única instituição de saúde com as portas abertas 24 horas e com 100% dos atendimentos pelo SUS, o GHC é formado pelos hospitais Conceição, Criança Conceição, Cristo Redentor e Fêmina. Além de 12 postos de Saúde Comunitária e três centros de Atenção Psicossocial.
O GHC passou a atender 100% pelo SUS em 2003. De 2001 a 2010, o número de internações cresceu em mais de cinco mil, o de cirurgias aumentou em 4 mil (passou de 32,2 mil para 36,1 mil).
Entre os destaques de sua gestão à frente do Grupo, Neio relaciona investimentos em inovações tecnológicas como o Workflow, iniciativa inédita entre hospitais públicos no Brasil, que torna os processos licitatórios 100% eletrônicos, o que possibilita o acompanhamento das licitações por qualquer cidadão.
Isenção fiscal
Para garantir mais recursos financeiros, o GHC buscou na Justiça o reconhecimento de que é 100% SUS e conquistar a imunidade tributária. A decisão foi dada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no fim de 2010 e gerará uma economia de, pelo menos, R$ 150 milhões por ano.
As obras de melhoria também são sinais de investimento dos últimos anos no GHC. No ano passado, o Conceição recebeu uma nova UTI, uma obra de 14.,6 milhões e um incremento de 19 leitos, tornando o setor a maior UTI do SUS no Estado – 26% dos leitos de terapia intensiva tipo III, a de maior complexidade. O Cristo Redentor também recebeu nova emergência e nova UTI, em 2009, investimentos que juntos somam mais de R$ 7 milhões.
Ajuda humanitária
Referência do Ministério da Saúde para o socorro a vítimas de catástrofes, em 2010, o Grupo enviou dez profissionais em socorro das haitianos atingidos pelo terremoto que devastou o país. No Brasil, o GHC esteve presente em Alagoas e Pernambuco, estado atingido por enchentes e novamente socorreu atingidos pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro.
Força-tarefa contra o crack
O grupo gaúcho lidera uma força-tarefa inédita contra o crack que inclui o Consultório de Rua. O veículo, que circula pela cidade de Porto Alegre, abordou mais de 250 pessoas entre setembro e dezembro de 2010, levando saúde, cultura e educação aos locais onde estão os usuários.
Pedido de audiência pública
Uma audiência pública para tratar da experiência do GHC no combate à epidemia do crack será solicitada à Comissão de Saúde e Meio Ambiente. O requerimento assinado por Carrion e pela deputada Marisa Formolo, prevê o debate de iniciativas como a parceria do GHC e do Hospital Parque Belém, que avalia a possibilidade de ceder espaço para uma comunidade terapêutica com 90 internos e em oferecer 30 leitos para usuários de crack.
O grupo também contratou 59 novos profissionais como médicos e assistentes sociais para encarar essa missão social.
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