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Deputados defendem mais investimentos
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Os deputados Raul Carrion, Raul Pont, Ronaldo Zulke e Paulo Azeredo fizeram parte da comitiva de parlamentares que buscam mais investimentos para a modernização da companhia localizada em Canoas.
O objetivo do encontro foi assegurar a realização de investimentos na Refinaria Alberto Pasqualini, previstos no Programa de Aceleracao do Crescimento (PAC). O grupo de parlamentares revelou preocupação com a possibilidade de não garantia de investimentos para modernização da Refap.
O problema reside, segundo os deputados, na oposição da acionista minoritária Repsol, que vem se opondo a realizações de investimentos na ordem de R$ 1,6 bilhão para a construção de uma unidade de tratamento de óleo diesel. A Refap teve 30% dos ativos da empresa vendidos para a hispano-argentina Repsol durante o governo FHC.
Os projetos não foram iniciados porque a Repsol, na condição de acionista minoritária, usou seu poder de veto nas instâncias administrativas da Refap para se opor ao investimento.
"Quando a Refap, por conta da crise, não teve resultados tão lucrativos, a Repsol, sócio minoritário, chegou a propor a paralisação ou diminuição da produção, não levando em conta a possibilidade de desabastecimento e interesse da população, o que mostra o quanto a parceria não é positiva", disse Carrion.
Novamente, com o entrave da Repsol, a empresa corre o risco de perder a obra que iria garantir a redução dos níveis de enxofre no diesel, adequando sua produção aos padrões internacionais de controle ambiental.
Prevista para durar três anos, a construção da unidade de tratamento de óleo diesel deverá gerar quase quatro mil empregos diretos só dentro da Alberto Pasqualine. Com o conteúdo nacional mínimo estipulado em 70%, a obra deverá ter também efeito multiplicador na cadeia de fornecedores no estado e no País.
Frente Parlamentar
A Frente Parlamentar Refap 100% Petrobras, proposta por iniciativa do deputado Raul Pont, tem por objetivo fortalecer a reivindicação da categoria petroleira de reaquisição, pela Petrobras, dos 30% de ativos vendidos à Repsol durante o governo FHC.
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