O governo do Estado reconheceu que não era preciso vender o terreno da Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre, para descentralizar a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase). A proposta foi retirada oficialmente da pauta da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (23).
O Palácio Piratini reconheceu que a descentralização pode ser feita com recursos próprios. O secretário do Planejamento, José Alfredo Parode, afirmou que não há razão para vender o terreno de 72 hectares.
Parode evitou falar em erro político, mas reconheceu que o projeto provocou um grande desgaste ao governo. Ele garantiu que o próximo orçamento terá R$ 90 milhões para as novas unidades da Fase. "Felizmente, o Estado tem recursos do Tesouro para fazer os investimentos necessários. Não teria sentido a venda de patrimônio."
Fonte: Zero Hora
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