Sindicalistas comemoraram apoio de Paim

A Frente Parlamentar é composta pelas bancadas do PSB, PCdoB, e PT, e está coletando assinaturas em apoio a emenda que será apresentada em plenário que defende reajuste de 9,68% para o piso regional, o mesmo índice do salário mínimo nacional.

Os deputados Heitor Schuch (PSB) e Raul Carrion (PCdoB) representaram os deputados e disseram que o apoio do senador Paim é fundamental para que a emenda tenha mais força. Eles também explicaram que se passar a proposta do governo de reajuste de 7,7% será o fim do piso regional no Estado.Paim disse que o Brasil está crescendo, e que o Rio Grande do Sul não é uma ilha. “Portanto se o país cresce, a arrecadação aumenta e os empresários estão tendo lucro. No Estado não é diferente. A acabar com o salário estadual, justamente no estado em que foi criado é uma vergonha”, destacou Paim.

“É possível sim chegar a um entendimento. Esta proposta dos deputados é equilibrada, embora seria possível atender os trabalhadores que pedem 14% no reajuste”, completou o senador.

Sérgio de Miranda, presidente em exercício da CTB/RS, disse que o apoio do senador Paim era um momento marcante da luta e da classe trabalhadora. “Milhares de trabalhadores gaúchos, entre eles os rurais, estão aguardando a definição do piso regional para fechar seus dissídios”, observou Miranda.

Para Carrion, a reposição do piso é necessidade para fomentar o desenvolvimento do Estado, a exemplo do que tem feito o governo federal nos últimos anos.
 
Depois deste ato as centrais sindicais, federações e sindicatos, acompanhados dos deputados e do senador Paim, foram até o gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini, e entregaram o documento da emenda pedindo o reajuste de 9,68% para o piso regional.

O piso irá a votação na próxima semana, e somente na terça-feira é que os líderes irão definir se a votação será na própria terça ou na quarta-feira. A Fecosul esteve representada pelos dirigentes Paulo Ferreira, José Carlos Schulte e Antônio Rodrigues Machado.

Fonte: Marcia Carvalho/CTB