As centrais sindicais da CUT, CTB, UGT, CGTB, Força Sindical e Nova Central Sindical de Trabalhadores aprovaram a proposta de 13,3% de reajuste neste ano, para a recomposição do valor original do piso no prazo de dois anos. |
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O valor será levado ao chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, nesta quarta-feira, a partir das 15h. Para Carrion, o piso salarial do Rio Grande do Sul acabou. O parlamentar lembrou que não existe projeto do governo revisando os valores do piso regional e garantiu participação nas negociações. “Quando foi criado era 28% maior que o salário mínimo nacional, mas hoje essa diferença está em apenas R$ 1”, disse.
“O governo não conseguiu reunir força política para acabar com o piso pela lei, por isso segurou os reajustes que, através da defasagem tenta enterrá-lo. É um governo que envergonha a sociedade gaúcha, por isso a reconstituição do valor original do piso regional é a grande proposta que, no nosso entendimento, deve ser a bandeira unificadora para grandes atividades das centrais sindicais”, afirmou Guiomar Vidor, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/RS).
O Projeto de Lei 262/2009, do deputado Heitor Schuch, que propõe a antecipação da data-base do piso para 1º de janeiro, vinculando-o ao reajuste do mínimo nacional, irá à votação nesta quarta-feira (17).
O economista do Dieese, Ricardo Franzoi, refutou os argumentos de entidades empresariais, que rejeitam a fixação de um piso regional porque geraria desemprego. Franzói lembra que as estatísticas apontam que, desde a fixação do piso em 2001 o nível de emprego no RS cresceu 27%.
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