O setor de produção de bens de capital foi o setor industrial brasileiro mais afetado pela crise internacional em 2009, mas o otimismo com a reação do Brasil à crise internacional, o impacto positivo dos esforços anticíclicos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mais a expectativa dos negócios e empreendimentos que serão gerados a partir da exploração do petróleo do Pré-Sal e também pelo fato do país sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, segundo dados obtidos no jornal Valor, edição de 5, 6, 7/02/2010, incentivaram a retomada dos investimentos e, em conseqüência, a compra de máquinas e equipamentos. Como resultado, hoje, a indústria de máquinas é o segmento que está liderando a recuperação da indústria nacional.
A Petrobrás inclusive já apresentou aos representantes do segmento a demanda potencial da empresa por equipamentos para a exploração dos campos do Pré-Sal e comunicou que deverá dar início as encomendas de equipamentos em dois ou três anos, com previsão de entrega em 2014. Ou seja, neste prazo os fabricantes de máquinas do Rio Grande do Sul deverão estar aptos a concorrer com as demais regiões no atendimento da demanda da estatal, o que será de importância crucial para o desenvolvimento sustentável da economia do Estado.
Para que a indústria de máquinas estabelecida em nosso estado cresça de maneira sólida é necessário o comprometimento de todos na promoção desse desenvolvimento. Amplos setores, desde a empresa fabricante das máquinas, o governo, o legislativo, as entidades de classe, instituições de ensino e pesquisa e fornecedores de insumos deverão trabalhar conjuntamente para avaliar a atual situação do setor, quais são suas perspectivas para médio e longo prazo, além de quais serão as políticas públicas necessárias para alavancar o seu desenvolvimento, entre outros tantos assuntos relevantes a serem avaliados.
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