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Metalúrgicos feridos durante a manifestação
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A manifestação de trabalhadores da empresa Randon em luta por um índice maior na participação nos lucros da empresa, foi reprimida violentamente pela polícia militar – que usou bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral, gás pimenta, balas de borracha, cassetetes, etc. – deixando cerca de 20 feridos.
Três representantes do Sindicato dos Metalúrgicos foram presos e relataram a este mandato terem sofrido, depois de algemados, maus tratos e agressões verbais. Os sindicalistas ainda foram levados para uma sede da Brigada Militar de Caxias do Sul, onde ficaram detidos em uma sala fechada, antes de serem encaminhados para depoimento em uma delegacia da Policia Civil.
Carrion em pronunciamento na sessão plenária de hoje relatou os maus tratos e violenta repressão sofrida pelo presidente do sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e vereador, Assis Melo, preso durante a manifestação.
De acordo com o sindicalista, Sálvio Fontes,preso também durante o episódio conta que foi retirado a força pela Brigada Militar sob alegação de ter atirado pedras nos policiais.
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Truculência por parte da Brigada Militar denuncia repressão aos trabalhadores
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Foi relatado que após prestarem depoimento, o IML se negou a fazer exames de corpo de delito nos demais manifestantes por conta de não se tratar flagrante.
"É necessário que a Assembleia Legislativa seja a protagonista de um debate, através de uma audiência pública no âmbito desta Comissão, esclarecendo todos os fatos aqui relatados e debatendo as garantias dos direitos políticos da população, especialmente sobre o direito à livre organização e livre manifestação, antes que com o agravamento da situação ocorra alguma tragédia que vitime tanto policiais, como manifestantes" afirma o parlamentar comunista.
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