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Desde maio Carrion luta para instalar CPI
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De acordo com o parlamentar, que foi suplente na CPI do Detran, a solicitação é baseada no Regimento Interno e evita que a CPI não garanta acesso de bancadas com menos de três deputados.
O pedido baseia-se no art. 75, inciso 4º, do Regimento Interno da Casa, que prevê o rodízio entre as bancadas que não atingem coeficiente de participação em Comissões Parlamentares. "Aguardamos a resposta com a convicção de que as minorias terão voz nesta CPI”, afirmou.
O pedido de instalação da CPI com a adesão de 39 parlamentares está sendo analisado pela Procuradoria da Assembleia gaúcha. Após o exame, e em caso de concordância, as bancadas têm cinco dias para indicar os membros da Comissão.
Depoimento de Buchmann
Durante a sessão plenária, Carrion diz-se estarrecido com parte do conteúdo da ação do Ministério Público Federal contra a governadora Yeda Crusius e mais oito pessoas, em especial com o trecho que contém o depoimento do ex-presidente do Detran, Sérgio Buchmann. Prestado de forma espontânea em julho passado, o depoimento aponta para graves atos de intimidação, chantagem, troca de favores e fraudes.
Em um dos trechos, Buchmann relata ter sido pressionado para manter a empresa gráfica que confecciona as carteira de motorista e a contratar em caráter emergencial a empresa de guinchos Atento Service. Segundo palavras do próprio Buchmann, uma das contrapartidas para manter o serviço de confecção de carteiras com a atual empresa seria a impressão de material de campanha nas próximas eleições. “A alegação dos líderes do PSDB de que não existem fatos determinados é totalmente infundada. Fatos graves para o exame da CPI não faltam”, diz Carrion.
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