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Mapa localiza as buscas dos desaparecidos
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O episódio de repressão à Guerrilha do Araguaia deixou cerca de 70 mortos e desaparecidos.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já organizou a comissão responsável pelas buscas nos possíveis locais de sepultamentos, clandestinos e oficiais, que contará com 31 pessoas. O Exército dará suporte à operação.
Quatro regiões foram mapeadas para as próximas buscas: Xambioá (norte de Tocantins, a cerca de 500 km de Palmas), São Geraldo do Araguaia (sudeste do Pará, a cerca de 600 km de Belém), a serra das Andorinhas (no Pará, entre São Geraldo e São Domingos do Araguaia) e a fazenda Bacaba, na rodovia Transamazônica, no trecho entre Marabá (PA) e a divisa do Pará com Tocantins.
A guerrilha
O episódio histórico conhecido como guerrilha do Araguaia aconteceu na segunda metade dos anos 60 e na primeira dos 70. Adepto da luta armada contra o regime militar, o PC do B enviou para o Araguaia cerca de 70 militantes, a maioria jovens.
Eles tinham a incumbência de iniciar um movimento, inspirado na revolução ocorrida na China nas décadas de 20, 30 e 40, que resultaria, na concepção dos dirigentes comunistas, na queda do governo militar.
Tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica enviadas à floresta dizimaram os guerrilheiros. Até hoje não se sabe o paradeiro dos corpos.
Fonte: www.folhauol.com.br
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