Ao mesmo tempo em que mais famílias estão interessadas em comprar moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida, as construtoras tiram projetos da gaveta, saem atrás de novos terrenos e reforçam as equipes de vendas. Com juros mais baixos e menos exigências, o pacote elevou a capacidade de alcançar a casa própria.
Podem participar do programa famílias com renda até 10 salários mínimos (R$ 1.395 a R$ 4.650). Na Tenda, as vendas em abril cresceram 30% em relação a março, informa o executivo. Historicamente, não é assim, acrescenta. Na busca de informações, o aumento foi exponencial: 300% mais.
No site da empresa, as consultas tiveram um salto olímpico: de 3,8 mil acessos por dia para 20 mil. Em 11 empreendimentos de Porto Alegre a Novo Hamburgo, a Tenda tem 1,5 mil unidades prontas, de R$ 60 mil a R$ 90 mil, em fase de acabamento ou na planta. Com o endurecimento da crise financeira, a partir de setembro passado, e a baixa nos negócios, a empresa havia parado a prospecção por novos terrenos. Com o pacote habitacional, prepara lançamentos para o fim de 2009 ou início de 2010.
Companhia tenta reduzir o tempo de entrega de imóvel
Na mesma onda da retomada dos negócios, a Rodobens moderniza o seu modelo de construção para entregar um imóvel em menos tempo.
Conforme Eduardo Gorayeb, diretor-presidente da Rodobens Negócios Imobiliários, só no banco de terrenos, a empresa, que atua no Estado em parceria com a Capa, tem condições de construir mais de 10 mil unidades, de dois e três dormitórios, no formato de condomínio fechado de casas. Há poucas ofertas de imóveis na Região Metropolitana da Capital até a faixa de R$ 100 mil, avalia Gorayeb. Atuando em cidades da Grande Porto Alegre, Caxias do Sul, Santa Maria e Pelotas, a Rodobens totaliza 2 mil unidades habitacionais até R$ 100 mil.
Com informações da Zero Hora
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