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Ceitec é estratégico para o País, diz Carrion
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O ato, que teve a participação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, encerrou dois anos de intensa luta para que o Governo do Estado disponibilizasse uma linha redundante de energia elétrica para o complexo. O governo federal investiu mais de R$ 350 milhões no Ceitec.
Em audiência pública realizada em dezembro, solicitada e presidida por Carrion, a Secretaria de Infra-Estrutura e Logística, a CEEE e a Secretaria da Fazenda assumiram o compromisso diante do presidente do Ceitec, Edward Weichselbaumer, e da representante da Câmara Municipal, a então vereadora Maristela Maffei (PCdoB) de construir as duas linhas exclusivas de fornecimento de energia ao Ceitec.
Carrion lembrou as inúmeras audiências públicas por ele solicitadas, desde o início de 2007, suas emendas ao Plano Plurianual, à LDO e ao Orçamento, visando garantir os recursos para a concretização do Ceitec. Por proposta de Carrion, a Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável aprovou a realização de uma nova audiência pública, para tratar do andamento das obras e das demais medidas necessárias para sua entrada em funcionamento.
Atualmente, o Ceitec apenas faz os projetos dos chips, que depois são fabricados no Exterior. Mas o prédio da fábrica própria já está pronto e equipado com as máquinas, que começarão a ser instaladas. A inauguração da unidade deve ocorrer no meio do ano. O Ceitec tem hoje 45 engenheiros trabalhando, mas o objetivo é aumentar para 120 até o fim de 2009.
O Ceitec pretende atuar em três nichos do mercado mundial de semicondutores. Um deles é a radiofreqüência, com chips para rastrear animais e automóveis. Os outros são a comunicação sem fio e meios de multimídia digital, como a televisão. " A luta para implantar o Ceitec no Brasil é fundamental e estratégica para o Estado e o País", disse.
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