O novo plano de habitação prevê um aporte de R$ 34 bilhões para a construção de 1 milhão de moradias no Brasil. Carrion coordena a Frente Nacional de Deputados Estaduais pela Reforma Urbana e é membro do Comitê Técnico de Habitação do ConCidades (Conselho das Cidades). Também presidiu a Comissão Especial de Habitação Popular e Reforma Urbana e relatou a Subcomissão de mesmo nome na Assembléia Legislativa.
Do total a ser investido, R$ 16 bilhões serão destinados à redução do déficit habitacional da população com renda familiar de zero a três salários mínimos, segundo anúncio feito pelo Presidente Lula e pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
A intenção do governo é construir 400 mil moradias para a população nessa faixa de renda, que pagará uma prestação mínima de R$ 50. Para as famílias com renda entre três a seis salários mínimos, o pagamento da prestação prevê o comprometimento de até 20% da renda. O total de moradias para essa faixa também será de 400 mil unidades, com a previsão de investimento de R$ 10 bilhões. Para essa faixa de renda haverá aumento do subsídio parcial em financiamentos com redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidor.
As demais 200 mil moradias serão destinas às famílias com renda entre seis e dez salários mínimos. Para essa faixa haverá estímulo à compra, com redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidos.
“Segundo o último censo, há uma carência habitacional de mais de 20 milhões de unidades, sendo 7 milhões de déficit quantitativo (falta absoluta de moradias) e 13 milhões de sub-habitações no Brasil. Esses anúncios são importantes para derrubar esses números vergonhosos”, disse Carrion.
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