O PL 285/08, que prevê o abono das faltas, foi aprovado por 41 votos favoráveis em 16 de dezembro passado.
Carrion é autor de uma, das quatro emendas apresentadas ao projeto original, de autoria do próprio Executivo. A emenda de Carrion inclui no abono o período compreendido entre os dias 14 e 28 de novembro de 2008, durante o qual "membros do Magistério Público Estadual e Servidores de Escola participaram de movimento reivindicatório das respectivas categorias." As demais emendas ampliam o abono para outras categorias como a Polícia Civil e funcionários da Saúde.
O parlamentar lembra que os professores recuperaram as aulas não dadas durante os dias de paralisação, o que tornaria injusto o corte no ponto. "Não é de interesse da sociedade gaúcha o conflito. Mas o governo está optando pela radicalização ao fazer uma queda de braço que não é positva. O direito de greve existe no País e deve ser respeitado."
Quanto à ameaça de entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a decisão da Assembléia, Carrion é taxativo: "É uma atitude prepotente e de clara intenção de confronto e falta de diálogo." O parlamentar comunista também condena a possibilidade de o Governo usar os deputados do secretariado para garantir a votação favorável e classificou-a de de "interferência indevida na autonomia do Legislativo".
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